terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Báscula do desejo... fichamento/ estudos

A báscula do desejo
Freud avança nos escritos técnicos - a análise é análise das resistências.
Para entender a necessidade de se aprofundar na gênese do narcisismo. Ele fala que a partir de certo ponto a atenção de Freud está centrada em torno da função imaginária do eu.
Então a necessidade de se aprofundar na gênese do narcisismo. 
Importante ressaltar que Freud nunca perdeu o fio do metapsicológico na formulações sobre o EU.
Eu = ego?
Eu - psicologia. O EU nasce em referência ao tu. Em uma relação que o outro manifesta desejo, ordens que ela deve reconhecer seu pai, educadores, pares, etc.
A partir de certo momento a atenção freudiana está centrada na função imaginária do EU.
Quando? Onde? (nota para MOI- pesquisar na obra de Freud)
Como reconhecer seus desejos?
O adulto não sabe nada sobre eles, para isso a análise.
O que é a ignorância?
Se o sujeito não se coloca em referência com a verdade não há ignorância. Se não há questão, não há ignorância.
Na análise, a partir do momento que engajamos o sujeito numa pesquisa da verdade, começamos a constituir sua ignorância. Essa ignorância = VERNEINUNG (Negação) - desconhecimento
desconhecimento diferente de ignorância
Atrás do desconhecimento há um certo conhecimento do que há a desconhecer.
A função do EU é o conhecimento.
Estágio do Espelho na criança (plano imaginário)
Quando Édipo declina há introjeção. O que era fora se torna dentro o que era o pai se torna superego.
Quando o estágio do espelho desaparece o desejo se produz. A imagem da forma do outro é assumida pelo sujeito. Se constitui no outro, o outro nos dá um corpo. Está alienado no outro. (plano imáginário). Antes que o desejo aprenda a se reconhecer, ele só é visto no outro. Através da linguagem ele se desaprisiona do outro (campo simbólico)
Cada vez que nos aproximamos dessa alienação primordial, se engendra a mais radical agressividade. Do desaparecimento do outro enquanto suporte do desejo do sujeito.
Santo Agostinho...
Cada vez que o sujeito se aprende como forma e como EU, o seu desejo se projeta para fora. Donde se segue a impossibilidade de toda coexistência humana.
Mas como está no simbólico, há mediação do reconehcimento, sem isso seria a destruição do outro coo tal.
Sem linguagem a relação é mediada pela agressividade. Fica enredado no narcisismo primário.
EGO-IDEAL- cada vez que refaz o estágio do espelho, o desejo volta no sujeito.
Ego é um precipitado de identificações com objetos amados que lhe permitiram tornar sua forma. A estrutura mais fundamental do ser humano, no plano imaginário - destruir aquele que é a sede da alienação. 

O seminário - Lacan

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