Uma grande jornalista americana, Barbara Ehrenreich, no "New York Times" de 23 de setembro, aponta para um responsável menos óbvio: o pensamento positivo, triunfante na cultura americana das últimas décadas.Para Ehrenreich, o problema é que, há anos, "tropas de pastores de superigrejas e um fluxo infinito de best-sellers de auto-ajuda" juram que, para conseguir o que a gente quer, é suficiente "acreditar firme": deseje ardentemente o objeto de sua ambição, e eis que o mundo e Deus responderão a seu pedido.As estantes das livrarias de aeroporto mandam cada viajante (sobretudo se for um executivo) ser loucamente otimista e confiante. Em seus sites, os conferencistas motivacionais ainda listam orgulhosamente, entre seus clientes importantes, Lehman Brothers e Merril Lynch...
Folha de SP - coluna do Contardo
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